Pagamentos de propina feitos a Marlon seriam entregues ao cunhado
A família do prefeito de Itapoá, Marlon Nebuer (PL), que é réu por causa de investigações da Operação Mensageiro, teria se envolvido no esquema de corrupção da coleta de lixo do município do Litoral Norte catarinense. Em depoimento nesta segunda-feira (29), o delegado Fabiano dos Santos Silveira explicou que os pagamentos de propina feitos a Marlon eram entregues ao cunhado.
Amilton José Reis, cunhado de Marlon e empresário em Brusque, era quem recebia a propina em nome do prefeito de Itapoá. Ele também foi preso e é réu pela Operação Mensageiro.
Ainda conforme o depoimento de Silveira, antes mesmo de assumir a Prefeitura de Itapoá, em 2017, Marlon já havia firmado acordo com a empresa Serrana para participar do esquema de corrupção.
Teria sido Marlon quem procurou a empresa para dar início ao “negócio”. Em seu primeiro pagamento, o valor pago a Marlon foi de R$ 150 mil, segundo depoimento.
Ainda segundo Fabiano, as investigações em Itapoá foram iniciadas após o Gaeco identificar que Itapoá era um dos principais clientes da Serrana. Por isso, poderia também haver esquemas de corrupção que já haviam sido identificadas em outras cidades.
ND MAIS