Inacir Sartor mora hoje na linha Pocinho, interior de Xaxim, Oeste de Santa Catarina, é casada com Lirio Sartor. Quando adolescente estudava numa escola em Lajeado Grande! ”Na época uma jovem acabou morrendo por uma descarga elétrica e no velório, eu ouvi alguém falar que se tivessem enrolado a moça numa corrente e tivessem coberto de terra ela não teria morrido”, lembra Inacir.
A dona Inacir procurou o jornalismo da Cultura para contar a sua história que parece ser ficção, mas não é, garante ela ao repórter Álvaro Busetto.
Os anos foram passando, Inacir Sartor conheceu Lírio Sartor, seu esposo, eles já estão juntos há 47 anos, fruto desse relacionamento o casal tem três filhos.
Vamos há história, Diogo Sartor um dos filhos, na época ele tinha três anos, dona Inacir estava fazendo seus afazeres domésticos, quando deu falta da criança. ”Eu chamei ele não respondeu e sai a procura, encontrei ele caído no porão, eu não sabia o que estava acontecendo. Eu juntei ele e vi que estava dando choque em mim também… sai desesperada, gritando pedindo socorro”, conta dona Inacir.
“Foi aí que eu lembrei dá história que ouvi na adolescência da moça que havia falecido por uma descarga elétrica na Vila Diadema; Eu fiz! Chamei meu sogro e minha sogra eles vieram rápido com uma enxada e a corrente, fizemos uma cova na horta e enterrei-o até o pescoço”, conta emocionada dona Inacir.
Segundo a dona Inacir, um rapaz ouvindo o seu desespero foi ver o que estava acontecendo. “Eu pedi para o moço que fossem até a bodega chamar ajuda, meu esposo estava na roça também veio correndo. Depois de um tempo meu filho começou dar sinais de vida, eu tirei ele da cova e enrolei num lençol e levamos para o Hospital São Roque”, lembra. Diego ficou uma noite em observação, no outro dia foi liberado.
O rapaz dona dessa história de milagre, Diego Sartor 35, tem uma vida normal, trabalha, é casado e ficou com uma pequena sequela em um dos dedos da mão que ele recebeu a descarga elétrica.
Podcast Inacir Sartor
Reportagem Álvaro Busetto
Redação Gilvano Genuíno