Na última segunda (16/10) diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Educação – Sinte/SC se reuniram com o Secretário de Administração, Moisés Diersmann e com representantes da Secretaria da Educação. Cobraram respostas das reivindicações dos trabalhadores da educação pública de Santa Catarina. Entre as pautas exigidas pelo sindicato, o Governo do Estado garantiu que enviará nos próximos 15 dias os projetos que garantem reajuste no vale-alimentação e mudança no desconto de 14% dos aposentados do estado.
Evandro Accadrolli, Coordenador do Sinte/SC, reforçou na reunião que os trabalhadores da educação precisam ser atendidos e valorizados. “Durante todo o ano os professores do estado mostraram que estão dispostos a lutar, o governo precisa sair das promessas e anúncios e efetivar ações que tragam melhores condições de trabalho e valorização aos educadores do nosso estado”, ressalta Evandro ao cobrar as datas do envio dos projetos para Assembleia Legislativa de Santa Catarina – Alesc.
Para o coordenador do Sinte/SC os anúncios do governador Jorginho Mello (PL) ainda não contemplam a necessidade da categoria. “Queremos um reajuste de 108% no vale-alimentação, visto os mais de 10 anos que estamos com os valores congelados e exigimos a revogação total dos 14% do desconto dos aposentados e não de forma escalonada, como apresentou o governo”, explicou Evandro.
Segundo a Secretaria de Educação, o concurso público para a educação estadual, acontecerá no primeiro semestre de 2024 e que estão finalizando os encaminhamentos burocráticos. O Sinte/SC também cobrou mudanças no decreto sobre a eleição dos diretores e respostas de pautas cobradas pelos trabalhadores e que não foram encaminhadas pela Secretaria de Educação.
Segundo Evandro, o sindicato seguirá organizado para cobrar uma valorização adequada e fortalecimento da educação no estado. “Queremos avançar na negociação sobre a aplicação do reajuste do piso do magistério e a descompactação da tabela salarial, seguiremos firmes exigindo que o governo apresente uma proposta e respeite os educadores catarinenses”, destaca ele.
Fonte: Sinte/SC